Quando conseguimos denominar um valor, ou porcentagem de nosso salário,
para nossos custos, a Reserva de Emergência é sempre o próximo passo.
No post anterior a este, dou exemplo ou uma sugestão de como podemos
separar nossos rendimentos e ter um ORÇAMENTO FAMILIAR DE SUCESSO (aqui). A
partir daí, daremos o próximo passo que é uma reserva, em dinheiro, para quando
tudo der errado. Sim, você, talvez deva ter passado por alguns (desemprego,
carro quebrado, uma internação, esposa engravidou, etc...)
Quando temos APENAS UMA FONTE DE RENDA, essa reserva é extremamente
importante. Precisamos cuidar de nossas finanças.
Quando mudei o modo de ver o meu dinheiro, , mudei de escrava do
trabalho , para alguém que manda no dinheiro. Não mudou o salário, não ganhei
nenhum dinheiro extra...apenas mudei de atitude diante dos meus rendimentos.
Falando assim parece fácil. Não foi. E a decisão foi toda minha.
Ninguém poderia fazer por mim.
Diante da importância do assunto, como fiz anteriormente, darei sugestões
e é só você quem poderá decidir o que é melhor, ok.
Pague-se Primeiro
Você já disse, em algum momento: Vou pagar as contas e o que sobrar, vou poupar! Isso já deu
certo para você? PARA MIM NÃO.
Quando li o conceito do livro “Pai Rico Pai Pobre” mudei a
estratégia. Quando você define muito bem a porcentagem que irá para seus
investimentos; pague-se primeiro (para ver sugestão de orçamento aqui).
Separe este dinheiro em outra conta, ou na poupança; tire da sua frente!
Proteja-se de você
mesmo!
Quanto do que você ganha fica para você realmente?
_ Ah, Juliana, eu compro roupas, faço o mercado, pago a luz...(amiga)
_ Então todo o seu rendimento fica para o dono da loja, a empresa de
energia, dono do mercado, etc. Mas o que realmente fica para você? Você pode
pegar esse dinheiro, da conta de luz, e ir viajar? NÃO! Então esse dinheiro
não é seu. (Juliana)
_ Cadê sua garantia de “bote salva-vidas?” Pague primeiro a pessoa mais importante:
VOCÊ.
_ Como? (amiga) _ Guardando para o seu futuro e de sua família. (Juliana)
_ Vai faltar para pagar as contas! (amiga)
_ Não vai! Você deixará de gastar com supérfluos no final, e não no que
é necessário. (Juliana)
Se você cair... é bom ter
um colchão.
Então, qual seria o tamanho desse colchão (ou reserva) de emergência?
*Sugestão de 3 a 6 meses de custo de vida mensal (comecei com o
objetivo de 3 meses e fui aumentando)
*Estar em um emprego público (“estável”), talvez 1 ou 2 meses seja o
suficiente.
* Caso seja um empreendedor e todos dependem de você, pode ser o caso
de ir aumentando até uns 10-12 meses. É você quem sabe o que é melhor para sua família.
Um exemplo de emergência que pode acabar com sua saúde financeira: 1
semana na UTI acaba com seu colchão. Pondere a necessidade de um plano de saúde
ou se prepare bem.
Lembram da foto do post anterior? Sugeri reservar 20% do seu salário para sua
prioridade financeira: No caso de não ter nada poupado, sugiro começar com 90% para sua reserva e 10% para seus
investimentos. Nesta hora, ter um colchão é mais importante.
Exemplo: Salário de R$ 1.500,00
20% - total de R$ 300,00 desse valor, reservar:
90%
--> 270,00 para colchão
10% --> 30,00 para investimentos
Poupar não é fácil, e aqui quero te ajudar a ver que, mesmo com pouco,
poderemos conseguir.
Onde devo guardar o colchão
de Emergência?
É obrigatório que seja em RENDA FIXA (CDB, Tesouro Direto...). Mesmo
que você nem saiba o que é isso; neste caso, a Poupança pode sim ser uma
opção. O seu colchão tem que ter segurança e liquidez (conseguir tirar na
madrugada, feriado ou a qualquer hora). Emergência não avisa a hora que vai
acontecer, certo?
Aqui a preocupação não é rentabilidade. O foco é Segurança e liquidez.
Em quê posso usar o colchão
de Emergência?
- Imprevistos com a saúde.
- Conserto de carro da família
- Conserto emergencial na residência
- Problemas com eletrodomésticos
- Se preparar para uma mudança de emprego
- Um desemprego, etc...
Eventualidades não faltam, mas o importante e que elas não tirem sua
paz. Faça uma projeção e crie uma meta. Seja disciplinado e não motivado. A
motivação virá depois.
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